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Notícias da Igreja Católica

Solenidade da Assunção - Meditação orante de Apocalipse 11,19a; 12,1-6a.10ab

Data: 10/08/2020

“Realizou grandes coisas em mim o Onipotente” (Lc 1,49), esta é a mensagem central da liturgia da Assunção. Deus a fez Mãe do Filho, como nos lembra o Evangelho. Deus a fez Mãe da Igreja que, como Maria, continua a dar à luz Cristo, apesar da dor e dos ataques do dragão, até o final dos tempos (Segunda leitura). Tornou-a participante da glória de seu Filho ressuscitado através da Assunção, em alma e corpo, aos céus. Maria em sua humildade reconhece e louva a Deus pelas grandes coisas que nela realizou (Evangelho).

Uma mulher vestido de sol, com a lua debaixo de seus pés.

É uma página clássica na interpretação mariológica do Apocalipse. Na realidade a «mulher» e o «dragão» representam de um lado a Igreja em sua dimensão transcendente e terrena que, historicamente, dá à luz o Cristo, e do outro uma força contrária de origem demoníaca e de caráter anti-sagrado que persegue a Igreja. O final da luta será positivo em favor da mulher porque a história está sob o controle da transcendência divina. As páginas do Apocalipse, todas elas marcadas por símbolos enigmáticos, nos apresentam, portanto, a Igreja numa situação de contraposição às forças negativas em suas diferentes formas. A leitura mariológica nada mais é do que uma aplicação como exemplo daquela realidade que todos os crentes devem procurar viver com sofrimento e alegria: Maria aos pés da cruz perde e adquire o Filho, tornando-se, na perspectiva joanina, símbolo da Igreja.

As visões do Apocalipse exprimem-se numa linguagem codificada. Elas revelam que Deus liberta os seus fiéis de todas as formas de morte. Por transposição, a visão o sinal grandioso pode ser aplicada a Maria.

O livro do Apocalipse surgiu no ambiente das perseguições que se abatiam sobre a jovem Igreja, ainda tão frágil. O profeta cristão lembra estes acontecimentos numa linguagem codificada, em que os animais terrificantes apontam os perseguidores. A Mulher pode representar a Igreja, novo Israel, o que sugere o número doze (as estrelas). O seu nascimento é o do batismo que deve dar à terra uma nova humanidade. O Dragão é o perseguidor, que utiliza todos os meios para destruir este recém-nascido. Mas o destruidor não terá a última palavra, pois o poder de Deus está em ação para proteger o seu Filho.

Proclamando esta mensagem na Assunção, reconhecemos que, no seguimento de Jesus e na pessoa de Maria, a nova humanidade já é acolhida junto de Deus.

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