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Notícias da Igreja Católica

Uma questão de regeneração

Data: 18/02/2020

• Evangelho do VII Domingo do Tempo Comum •

18 de fevereiro de 2020 – L’Osservatore Romano

«Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste». A palavra grega utilizada por Mateus para expressar a ‘perfeição’ indica o momento em que algo ou alguém chega ao seu objetivo, atinge o alvo, alcança sua autêntica finalidade.

Jesus, portanto, afirma que o amor aos inimigos não é só uma sublime atitude, mas é o objetivo de nossa vida. Nascemos para chegar a este amor. O coração do homem espera receber este amor, ou seja, ser acolhido incondicionalmente e encontrar um perdão sem limites. De fato, todos necessitamos deste perdão, porque é a única coisa que desata os nós das coisas impossíveis que carregamos dentro.

Ainda mais: o nosso coração espera dar este amor, só porque quando este amos entra em nós saramos realmente nossas feridas: perdoar, de fato, é se libertar da violência enfrentada ou praticada.

Mas como se faz para entrar nesta dimensão? Como se chega ao amor pelo inimigo? Tentamos fazer desta indicação um dever, uma exigência ética em relação ao outro e fracassamos tantas vezes imaginando que o perdão seja “algo da nossa cabeça”, forçado, não sincero e, sobretudo, evanescente.

O Senhor Jesus, de fato, nos aponta outro caminho: o Pai. Não se trata de produzir o maior amor grudando-o sobre a nossa incompetência, virando a nossa insuficiência, mas voltando à origem, recomeçando pelo Pai.

O amor ao inimigo é uma consequência da filiação, é uma questão de regeneração. Se a origem dos meus ato é o meu compromisso, nunca chegarei ao meu alvo, porque eu não sou o começo de tudo, mas só criatura. Se o entanto inicio pelo Pai, Ele sim que é perfeito, porque é Pai Onipotente e Criador. Ele sim é quem me ajuda com o poder de seu amor.

Quando perdoo quem me fez mal manifesto a minha natureza batismal de filho de Deus. Renasço ao amor, à generosidade e à paciência d’Aquele que «faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz descer a chuva sobre justos e injustos».

A minha perfeição mão sou eu. É o Pai.

por Fabio Rosini

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