Notícias da Igreja CatólicaA Declaração de Abu Dhabi janela aberta para diálogoData: 18/10/2019 Roma, 18 out (L’Osservatre Romano) - O Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot falou nesta quinta-feira (17/10), em Roma, em um encontro dedicado à chamada "Declaração de Abu Dhabi", promovido pela “Libera università Maria Santissima Assunta”, (Lumsa). Uma nova janela aberta para dar horizontes mais aprofundados ao caminho de diálogo entre pessoas de diferentes religiões, homens e mulheres de boa vontade, e assim prossseguir no caminho da fraternidade, da paz e da convivência": com esta imagem o cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot definiu o Documento sobre a Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da Convivência Comum, assinado no dia 4 de fevereiro passado nos Emirados Árabes Unidos, pelo Papa Francisco e pelo Grão Imame Al-Tayyeb. O Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso falou na tarde de quinta-feira (17/10) em Roma, em um encontro dedicado à chamada "Declaração de Abu Dhabi", promovido pela “Libera università Maria Santissima Assunta”, (Lumsa). Na presença do reitor Francesco Bonini e do moderador e especialista de língua árabe e islamismo Francesco Zanini, tomaram a palavra monsenhor Khaled Akasheh, responsável do Escritório para o Islã do Dicastério vaticano para o diálogo, o secretário-geral do Centro Islâmico da Grande Mesquita de Roma, Abdellah Redouane, e o dominicano Riccardo Lufrani. Uma estudante marroquina da Lumsa, Shaima Ettebba, contribuiu ao encontro com seu testemunho. Na abertura da sessão, o cardeal Ayuso Guixot destacou que "a assinatura do Documento foi uma das ações que desencadearam novos dinamismos na sociedade. “É um processo que começou" e interpela toda a família humana. De fato, "embora tenha nascido de uma longa e cuidadosa reflexão comum em âmbito muçulmano e católico - esclareceu -, não tem nada que não possa ser compartilhado por outros. Trata-se de um convite concreto à fraternidade universal que diz respeito a cada homem e a cada mulher". Além disso, destacou o purpurado, "desde o início de seu pontificado o Papa Francisco falou da necessidade de imprimir o diálogo no respeito e na amizade", na consciência de que "a fraternidade entre os crentes, mais que uma barreira às inimizades e às guerras, é um fermento de fraternidade entre os povos", e ao mesmo tempo - concluiu o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso - "é um passo importante no caminho da paz mundial". Homepage |